quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Embrulhadas espirituais

Namasté

Confesso que não tenho tido vindo aqui com a regularidade que queria, ou ando a viver a minha própria vida real e as minhas experiencias, na tentativa de ser melhor, ou ando à deriva no meio da preocupação que os meus projectos de futuro me trazem, mas sempre tentando viver no presente. Confesso que quando venho aqui, tenho curiosidade de pesquisar sobre a Paz interior, é um tema que me atrai imenso pela enorme beleza que este estado traz e pela dificuldade de manter. Andamos todos nesta procura, nos internautas do amor e da sede de espiritualidade. Ultimamente este conceito de paz interior está mais vincado em mim, ou dou de caras na internet com uma mensagem de apelo á paz interior, sem nada a ver com o tema, ou vou á biblioteca, e numa das pesquisas que faço para encontrar um livro aconselhado pelo destino, dou de caras com uma mensagem de apelo á paz interior. Confesso que nos últimos tempos me tenho deixado abalar pelos aspectos externos a mim, mas ainda criança neste caminho espiritual, sinto que após um aninho deste novo caminho sou outro (Fez um ano em Setembro). Gosto mais de mim, sinto que sobretudo sou mais equilibrado nas minhas decisões, nos meus desejos. Embora sabendo que por muitas vezes ainda cedo aos impulsos, já consigo discernir quando são impulsos da teimosia ou do ego, ou quando são os meus limites. Sei que o caminho é Longo, mas tenho gostado mais de mim e da pessoa que sou hoje em dia.
Hoje ao passear um pouco na NET, uma das mais recentes formas de relaxar, deparei com esta mensagem, que penso ser uma dádiva do destino para me recordar do que por vezes me esqueço, e devia ser lei para mim.

"Cada um deve achar a paz dentro de si. E para a paz ser real ela deve ser isenta de circunstâncias externas."
- Mahatma Gandhi

Confesso que esta frase ainda me confunde, porque como é possível sermos completamente alheios ao que se passa no exterior, não vivemos nós num mundo em que sociabilizamos e estamos sujeites inerentemente ao que os outros fazem? Até que ponto poderemos permitir que um qualquer ser nos faça o que bem entende sem impormos limites? Se impomos limites, então isso não é estar influenciado por aspectos exteriores a nós?

Não andamos nós todos aqui a ser instrumentos de deus para que os outros e nós claros possam relembrar quem são?

Confesso que ando muitas das vezes a minha espiritualidade ainda jovem, se confunde nestas encruzilhadas de perguntas, quando me apercebo, nem sei onde já onde me comecei a perguntar…

Só para concluir, não quero com isto dizer que não admiro Ghandi, não sou insolente a esse ponto, mas assim como as vezes faço as minhas próprias frases, penso que Ghandi também fazia as dele. Gostaria de falar com ele, e saber o que ele entende por circunstâncias externas.


Namasté


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Devaneios

Escrevi isto algures em tempos da minha vida, hoje de repente, encontrei este texto.

Fogem-me as palavras para um silêncio moribundo numa estância de paz, sente-se o paladar de um abismo fechado onde não quero espreitar, sentar sob a doce ternura para num instante me esfaquear.
Viajo nestas palavras...sentidos nestas margens ignorantes mas letantes. Acho que encontrei mais um pouco do caminho a seguir, ideias a emergir... o que conta não é a estática, a insegurança de pensamentos atrofiados ou aflitos, o que conta...é a acção imediata nas decisões, pensamentos ponderados ou teimosias. Conta também o que aprendemos com um pouco destas decisões para o futuro. Perde-se a não falar, a não contar aquilo que passa na alma, a terrível flutuação a que todos os dias estamos sujeitos, encarando a vida com determinação, o objectivo principal passa pela emancipação, o reconhecer que se tem de ter uma visão pessoal das coisas e debater o assunto...devemos ser o escrevemos, o que pensamos para todos e para ninguém...